terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ANO NOVO: Saiba quais lugares reúnem pessoas do mundo todo...


Em clima de contagem regressiva para o Réveillon, a Livraria da Folha separou um roteiro com as principais metrópoles do mundo para quem gosta de lugares agitados. Seja em Paris, Nova York, Londres, Rio de Janeiro ou até na Disney, pessoas de todas as partes do planeta se unem no dia 31 de dezembro para celebrar a virada.

Copacabana agrega gente de todas as classes sociais que disputam uma brecha na areia da praia. Quem procura calor, o Rio de Janeiro é a única cidade selecionada onde será verão.
Apesar do frio, Nova York, Londres e Paris oferecem diversas atrações aos turistas nessa época do ano, entre museus, compras e restaurantes. O Times Square, a Champs-Elysée e o Trafalgar Square, respectivamente, são os lugares que mais recebem pessoas a fim de comemorar.
Por fim, a Disney é o destino ideal para se divertir com a criançada. No noite do Ano Novo, tem queima de fogos especial no Epcot Center.

Saiba mais sobre os lugares tradicionais que servem de palco para a festa nos guias de viagem a seguir:

Rio de Janeiro

Cidade do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é simplesmente uma das cidades mais lindas e vibrantes do mundo, e a mais visitada por turistas estrangeiros que vêm ao Brasil. Seu cenário sem igual, com montanhas impressionantes e praias centrais, a destaca de outras grandes cidades do Brasil. Além disso, seu exuberante Carnaval, o samba e a bossa nova formam uma mistura estonteante que é impossível ignorar.

Dezembro
Réveillon em Copacabana (31 de dezembro), Rio de Janeiro
Festa de Ano Novo na praia de Copacabana com apresentação de músicos populares e maravilhosa queima de fogos à meia-noite.

Copacabana
Uma das praias mais famosas do mundo, Copacabana é o centro do comércio turístico do Rio. Na noite de Ano Novo ela se torna o centro festivo e espiritual do Rio: milhões de cariocas e visitantes vão a Copacabana comemorar e homenagear Iemanjá, a Rainha do Mar.
O nome Copacabana, ou "Copa Caguana" (Lugar Luminoso) em quíchua, uma língua que ainda é falada no Peru, foi dado pelos incas a um lugar encantador à margem do lago Titicaca, onde construíram um templo. No século 17, o capitão de um galeão espanhol erigiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, que o ajudou durante um naufrágio.
Construído em 1914 no promontório da capela para defender o Rio de ataques, o Forte de Copacabana oferece uma vista de toda a extensão de Copacabana.
A principal atração do bairro é a praia, que, junto com o Leme, forma um conjunto magnífico de 5 quilômetros, do hotel Le Méridien ao norte, na esquina da avenida Princesa Isabel, até o Forte de Copacabana e o hotel Sofitel Rio, ao sul. Desde 1892, a praia era o principal caminho usado por quem queria ir da cidade para Copacabana. Nesse mesmo ano, foi construído um túnel entre Botafogo e Copacabana, seguido pela construção de outro, em 1904, que permitiu aos bondes chegarem à praia. O verdadeiro marco, no entanto, foi a criação do neoclássico hotel Copacabana Palace, parte da trama da vida carioca desde sua inauguração, em 1923. Ele hospedou tanto a realeza autêntica quanto a do mundo do entretenimento, inclusive a rainha Elizabeth II e Marlene Dietrich. Ainda hoje atrai celebridades.
Os quiosques e bares na praia, na avenida Atlântica -que percorre toda a extensão da praia-são muito populares. Copacabana é dividida em faixas conhecidas como postos. Os postos 5 e 6 atraem moradores mais velhos e jovens das favelas. Podem-se comprar peixes recém-pescados no Posto 7 -o último ao sul--, conhecido como o posto dos pescadores.
O Guia Visual Brasil ainda apresenta roteiros do Rio de Janeiro e Espírito Santo; Minas Gerais; Cidade de São Paulo; estado de São Paulo; Bahia; Sergipe, Alagoas e Pernambuco; Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará; Piauí e Maranhão; Pará e Amapá; Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia; Brasília, Goiás e Tocantins; Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Santa Catarina e Paraná; e Rio Grande do Sul.

Paris

O poder de atração de Paris fica mais forte na primavera -a estação das castanheiras em flor e das mesinhas sob as árvores. Em junho, Paris começa pouco a pouco a ser dos turistas. A cidade para durante o Aberto de Tênis da França e as corridas animam o verão. Em seguida vem a parada do 14 de julho, do Dia da Bastilha, em Champs-Elysées, mais para o fim do mês, costuma terminar a Tour de France. Os parisienses abandonam a cidade para os visitantes até La rentrée, a volta às aulas e ao trabalho, em setembro. Outubro é mês dos Paris Jazz Festival e depois está na hora de as lojas se prepararem para o Natal.

Dezembro
Iluminação natalina (até janeiro)

Nos Grands Boulevards, Opéra, Avenues Montaigne, Champ-Elysées e Rue de Faubourg St-Honoré.
Crèche (início de dezembro - início de janeiro)
Sob um toldo na Place d'Hôtel de Ville, Marais. Presépio com personagens em tamanho real, cada ano de um país diferente.

Champs-Elysées
Duas grandes vias dominam esta área: a Avenue des Champs-Elysées e a Rue St-Honoré. A primeira é a avenida mais famosa de Paris. Sua largura é incrível. As calçadas são amplas e seus cafés, cinemas e lojas atraem multidões, que lá vão para comer e fazer compras, mas também para ver e ser vistos. Rond Point des Champs-Elysées é o belo local onde ela termina, com castanheiras frondosas e calçadas enfeitadas de canteiros de flores coloridas. Hotéis cinco estrelas, restaurantes excelentes e butiques exclusivas ocupam as ruas e avenidas das proximidades. Na Rue St-Honoré fica o imponente e bem guardado Palácio de Eliseu, suntuosas mansões de altos executivos e muitas embaixadas e consulados estrangeiros.

Nova York

A primavera em Nova York cobre a Park Avenue de flores e a 5th Avenue se tinge de verde no St Patrick's Day, a primeira das várias grandes paradas do ano. O verão é quente e úmido, mas vale a pena trocar o ar-condicionado por um passeio nos parques e praças, onde se realizam espetáculos gratuitos de música e teatro. A primeira segunda-feira de setembro é o Labor Day e com ela chegam as temperaturas amenas e os tons laranja-avermelhados do outono. Depois, com a proximidade do Natal, as lojas e ruas começam a brilhar com cenas magníficas expostas nas vitrines.

Dezembro
Hanukkah Menorah (Meados - fim de dezembro)
Grand Army Plaza, Brooklin. Iluminação do enorme menorah (candelabro) todas as noites, durante os oito dias do Festival das Luzes.

Réveillon
Fogos de artifício no Central Park; festa em Times Square; corrida de oito quilômetros no Central Park; poemas da St. Mark's Church.

Times Square
Os anos 1990 presenciaram a recuperação da Times Square, revertendo a decadência que começara na Depressão. Agora a praça é frequentada por turistas e fãs do teatro, e a tradição da Broadway convive com as inovações dos tempos modernos.
O "New York Times" não ocupa mais seu quarteirão original, no canto sul da praça. Mais ainda acontecem as comemorações de Ano Novo -a bola de cristal é baixada à meia-noite, há fanfarra e fogos de artifício- como tem sido desde a inauguração do prédio do jornal, em 1906.

Londres

Durante a primavera, o ar de Londres torna-se quase tangível, os dias são longos e as pessoas passeiam pelas ruas. O amarelo dos narcisos enfeita os parques e os esportistas menos disciplinados ficam ofegantes em suas primeiras corridas do ano, atrás dos corredores mais sérios que treinam para a Maratona de Londres. Com a chegada do verão, os parques atingem sua glória e em Kensington Gardens as babás conversam sob respeitáveis castanheiros. Com a chegada do outono, essas árvores transformam-se em labaredas de vermelho e ouro, e os londrinos preferem programas em museus, seguidos de um chá ou café. Festas e compras de Natal indicam o final do ano.



Dezembro
Natal e Ano Novo
25-26 de dezembro e 1º de janeiro são feriados. Não há trens no dia 25. Carol services (fins de tarde que antecedem o Natal), Trafalgar Square, St Paul's, Abadia de Westminster e em muitas outras igrejas. Turckey auction, Smithfield Market. Christmas Day swin Serpentine, Hyde Park. New Year's Eve celebrations, Trafalgar Square, St Paul's Church.



Janeiro
New Year's Day Parade, começa na Parliament Square.

Trafalgar Square
Principal ponto de comícios e reuniões públicas ao ar livre em Londres, esta praça foi idealizada por John Nash, e sua maior parte foi construída durante os anos de 1830. A coluna de 50m de altura, de 1842, é uma homenagem ao almirante lorde Nelson, o mais famoso personagem da Marinha britânica, morto na batalha de Trafalgar, contra Napoleão, em 1805. Antes que sua estátua fosse instalada, 14 pedreiros jantaram em topo plano. Os quatro leões de Edwin Landseer foram acrescentados em 1867. O lado norte da praça é ocupado pela National Gallery e seu anexo, o lado oeste pela Canadá House e o lado leste pela South Africa House. No lado sul, os Grand Buildings restaurados têm belas arcadas e foram construídos como o Grand Hotel (1880). Recentemente, vetou-se o tráfego de veículos na praça. As reformas incluíram uma escada mais larga descendo da National Gallery.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Quer mais um - Madadayo...

Rapsódia em Agosto - mais um excelente filme do mestre Akira Kurosawa...

e Rock'n Roll...

Mais Blues...

Blues...

J. K. Rowling é a autora que mais vendeu livros na década, segundo "The Guardian"...


Apesar de já não figurar no topo das listas de livros mais vendidos de todo o mundo, as aventuras do bruxinho Harry Potter venderam mais do que quaisquer outros títulos nos últimos dez anos. Segundo o jornal britânico "The Guardian", que se baseou em dados do Nielsen Bookscan, mais de 29 milhões de exemplares de J. K. Rowling foram comercializados.

Com menos da metade deste volume de livros vendidos no mesmo período (cerca de 14 milhões), o autor Roger Hargreaves ficou na segunda posição --atualmente, ele não possui obras editadas no Brasil disponíveis no mercado. Dan Brown, de "O Símbolo Perdido" e "Código da Vinci", vendeu mais de 13 milhões de volumes, conquistando o terceiro lugar.
A autora da série de maior sucesso em 2009, Stephenie Meyer, figura em uma modesta 23ª colocação, com aproximadamente 5,5 milhões de exemplares comercializados. No entanto, vale ressaltar que as aventuras de Bella Swan e Edward Cullen, iniciadas em "Crepúsculo", foram lançadas apenas em 2005.
O único escritor brasileiro a figurar na lista é Paulo Coelho, de "O Alquimista" e "Diário de um Mago". De acordo com a reportagem, foram vendidas neste período pouco mais de 2,2 milhões de cópias de suas obras, assegurando-lhe a 85ª posição do ranking.

Terça Insana - Você Precisa Conhecer... Para tanto vá até o YOUTUBE!


TWITADAS em 2009...

"fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo"

(Xuxa, apresentadora de TV, defendendo sua filha, Sasha, que escreveu cena com S no Twitter - 25 de agosto)


"Agora no TeleCine KingKong, um macaco q depois q vai p/ cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha q e? Jogador de futebol?"

(Danilo Gentili, integrante do "CQC"; a declaração gerou repúdio do movimento negro - 25 de julho)


"Depois de tanto tempo voltei a escutar nego me chamando de gay por ai... quero deixar claro q nao sou preconceituoso, mas VAO A MERDA!!!!"

(Junior Lima, músico, sobre insinuações - 1º de dezembro)

 
"maconha dá muito sono"

(Jorge Pontual, correspondente da TV Globo nos EUA, surpreso com o usuário @SouMaconheiro, que "twittava" durante a madrugada - 23 de novembro)

 
"As gravações já estão quase acabanho e a estreia será em julho/10"

(Bruna Surfistinha, ex-garota de programa, divulgando a data de estreia do filme sobre sua vida - 26 de novembro)

Viúva construiu império e transformou champagne em sinônimo de luxo; leia trecho...

Criada para ser esposa e mãe, Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin ficou viúva antes dos 30 anos, com uma filha pequena para criar. Sem qualquer preparo e com pouca experiência, agarrou com mão firme as rédeas do seu próprio destino e transformou um incipiente negócio familiar de vinhos em uma das melhores casas de champagne do mundo: a Veuve Clicquot.

Seduzida pela determinação e pelo talento daquela mulher por trás do rótulo laranja da marca, a historiadora e biógrafa norte-americana Tilar J. Mazzeo pesquisou muito atrás de informações detalhadas sobre a vida e a carreira de Clicquot.
E as histórias das dificuldades e das conquistas desta complexa e contraditória figura, que quebrou barreiras e abriu caminho para uma segunda geração de mulheres empreendedoras no ramo do champagne, estão registradas em seu livro "A Viúva Clicquot" (Rocco, 2009).
Abaixo, leia o capítulo inicial do livro --que fala, entre outras coisas, do processo conhecido como remuage, inovação promovida por Clicquot e que barateou o custo da produção e aumentou a aproveitamento do produto. Com a ascensão da viúva, o champagne também passou a ser sinônimo de luxo e sofisticação, ao cair nas graças da rica burguesia da época.


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A Viúva Clicquot



Capítulo 1 - Filha da Revolução, Filha da Champagne

O que os habitantes da região da Champagne se lembravam do verão de 1789 eram as ruas calçadas de pedras de Reims ressoando com o gritos da multidão enraivecida clamando por liberdade e igualdade. A Revolução Francesa havia começado, embora ninguém ainda usasse esse termo para descrever um dos eventos mais monumentais da história da civilização moderna. A democracia havia criado raízes nas colônias da América do Norte apenas uma década antes e uma nova nação emergia da guerra pela independência americana, auxiliada pelo poder militar e econômico da França, um dos reinos mais antigos e poderosos do mundo. Agora, a democracia chegava à França. Mas seu início foi brutal e sangrento.
As meninas do convento real de Saint-Pierre-les-Dames, junto ao antigo centro de Reims - uma cidade de grande atividade comercial, com talvez 30 mil habitantes, no coração da indústria têxtil francesa e apenas 140 quilômetros a leste de Paris -, pouco tinham a ver com esse mundo maior, da guerra e da política. Dois séculos antes, Mary, rainha da Escócia, havia sido aluna na abadia desde a tenra idade de cinco anos, sob os cuidados de sua tia, a nobre abadesa Renée de Lorraine. Assim como Mary Stuart e sua nobre tia, as outras meninas do convento católico provinham geralmente da aristocracia. Elas passava dias aprendendo as graciosas artes apropriadas às ricas filhas da elite: bordado, música, passos de dança e orações. O pátio da clausura ecoava os passos leves e o roçar dos hábitos das freiras movendo-se em silêncio pelas sombras. O jardim era fresco e acolhedor mesmo no calor do verão.
Os pais mandavam as filhas a Saint-Pierre-les-Dames para que tivessem uma educação privilegiada e em segurança. Mas em julho de 1789, uma abadia real era provavelmente o lugar mais perigoso para essas meninas. Durante muitos séculos, a nobreza e a Igreja haviam esmagado os camponeses com impostos exorbitantes e, de repente, naquele verão, ressentimentos de longa data finalmente explodiram numa aberta luta de classes que mudou a história da França. Velhas contas foram acertadas de maneira terrível. Era apenas uma questão de tempo para que as freiras e as meninas, filhas da elite urbana, se tornassem alvo dos ataques populacho. De Paris, chegavam histórias de freiras violentadas e ricos assassinados nas ruas. Agora o vinho fluía das fontes públicas e as risadas e os festejos do povo de Reims eram cada vez mais febris.
Por trás de janelas fechadas, enclausurada entre as paredes reais de Saint-Pierre-ler-Dames, uma dessas meninas não saberia que o mundo e o seu futuro estavam sendo transformados até que a multidão chegasse às portas da abadia. Barbe-Nicole Ponsardin tinha 11 anos quando a revolução começou. Era uma menina miúda e séria, de cabelos dourados e grandes olhos cinzentos, filha mais velha de um dos comerciantes mais ricos e importantes da cidade, um home da alta burguesia que sonhava elevar sua família à aristocracia. Por isso, ele colocara a filha no prstigioso convento real para que fosse educada junto com filhas de príncipes e de senhores feudais.
Agora as ruas de Reims se agitavam com a ira da multidão e parecia que Barbe-Nicole teria o mesmo destino de suas colegas aristocratas. Todas as lojas estavam fechadas e os campos, desertos. No centro da cidade, na mansão da família da rue Ceres, junto à sombra da grandiosa catedral, seus pais, Ponce Jean Nicolas Philippe e Marie Jeanne Clémentine Ponsardin, ou mais simplesmente Nicolas e Jeanne Clémentine, estavam apavorados. Ainda que houvesse um meio de enviar uma carruagem pelas ruas de Reims para buscar Barbe-Nicole, essa manifestação de riqueza e medo serviria apenas para demonstrar privilégios e aumentar os riscos.
Sua última esperança foi depositada na costureira da família, uma mulher humilde mas de coragem extraordinária. Chegando à porta do convento com um pequeno embrulho de roupas, evitando ser observada, ela sabia que a única maneira de fugir com uma rica herdeira pelas ruas da França revolucionária era o disfarce. Vestiu a menina com roupas de camponesa pobre e saíram depressa. A túnica áspera deve ter provocado coceira em Barbe-Nicole, e ela certamente tropeçou em seus primeiros passos nos duros tamancos de madeira, tão diferentes dos macios chinelos de couro que costumava usar.
Rezando para não chamar atenção, chegaram rapidamente às movimentadas ruas de Reims. Ninguém notaria uma costureira e uma pequena camponesa, mas a menina educada em convento, filha de um líder burguês, um homem que havia participado da coroação do rei na década anterior, seria alvo fácil para o rancor da multidão. Pior aconteceria com alguns daqueles que Nicolas e Jeanne Clémentine haviam recebido nos esplêndidos salões da residência da família, nas longas noites de verão anteriores à revolução.
Na saída do convento, as ruas eram um mar vermelho vivo, coalhado de homens com barretes frígios - símbolo clássico da liberdade outrora usado por escravos libertos em antigas democracias - que entoavam conhecidas marchas militares com novas letras. À distância, ouvia-se um som de tambores e das solas duras de sapatos que golpeavam o pavimento e ecoavam nas fachadas de pedra dos grandiosos edifícios de Reims enquanto os homens se organizavam em milícias improvisadas. Por toda a França, temia-se uma invasão iminente por outros grandes monarcas da Europa, que reuniam tropas para esmagar o levante popular que eletrificava as massas no continente inteiro.
Passar correndo por aquelas ruas caóticas deve ter sido aterrador para a menina. Por toda a parte ouvia-se a gritaria dos homens que se reuniam. Passaram rapidamente pela multidão. Talvez, naquela turba de homens irados, algum deles tenha lançado a Barbe-Nicole um olhar perplexo de vago reconhecimento. Talvez ela tenha visto alguma das muitas atrocidades da revolução, o vandalismo, os espancamentos. Quem viveu aquele dia teve uma experiência que jamais esqueceria.
Podemos apenas especular sobre os pequenos horrores daquele dia que ficaram em sua lembrança. E jamais saberemos o que aconteceu depois. Apenas um contorno mais geral dessa história dramática sobreviveu como lenda familiar. Temos outro fato: depois da fuga, nos primeiros dias da revolução, a costureira escondeu a menina no pequeno apartamento em que morava, sobre sua loja, não longe de uma pracinha escura no subúrbio do sul de Reims, onde ainda restam alguns prédio do século XVIII. Muito pouco da cidade sobreviveu aos bombardeios da Primeira Guerra Mundial, mas, olhando par aquelas estruturas meio desmoronadas, me pergunto se não teria sido um daqueles apartamentos com cortinas de linho desbotadas que Barbe-Nicole assistiu à mudança do mundo. A pracinha ainda hoje é conhecida como Place des Droits de l'Homme, Praça dos Direitos do Homem.
Passados mais de duzentos anos, de relatos variados, ainda hoje alguns questionam se foi Barbe-Nicole ou sua irmã quem passou por aquela dramática escapada pelas ruas da cidade sob as garras da revolução. Mas nos poucos documentos mais antigos que registram detalhes de sua vida pessoal, como uma biografia da família, datada do século XIX, e escrita por um historiador local, e uma rápida sinopse de autoria da esposa do presidente da companhia em meados do século XX, a fuga foi a aventura central da infância de Barbe-Nicole.
Na verdade, esse relato é a única história que restou de sua infância. Afora as linhas muito gerais de seu nascimento e filiação, nada restou da menina Barbe-Nicole. Esse silêncio pode ser a parte mais importante de sua história. Tal como outras meninas de famílias privilegiadas e distintas daquele tempo, ela deveria ser invisível. Teria levado uma vida sossegada, sem nada de excepcional, numa cidade pequena do interior da França. Teria seus dias preenchidos com as obrigações de esposa, com as necessidades dos filhos e dos pais idosos. Teria passado horas ocupada com vestidos bonitos e planejando jantares para convidados. Teria vivido os sucessos e as tragédias da vida cotidiana. Se tudo tivesse ocorrido conforme os planos, Barbe-Nicole teria vivido e morrido em relativo anonimato.
Mas sabemos que não. A revolução, que acabou por transformar todo o tecido social e econômico da França, é em parte a razão de sua história de vida ter tomado uma direção tão inesperada. Toda política é local, mesmo em meio a grandes eventos mundiais. Como sempre costuma acontecer, no caso da pequena região rural do nordeste da França, conhecida como Champagne, os vinhedos tiveram papel no torvelinho daquele verão.



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"A Viúva Clicquot"
Autor: Tilar J. Mazzeo
Editora: Rocco
Páginas: 304
Quanto: R$ 31,99
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha.

Folha On-line

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Polícia dá ultimato a guitarrista dos Rolling Stones por agressões...

A Polícia britânica avisou a Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones, que se voltar a bater em alguma namorada, como fez com sua ex, a russa Ekaterina Ivanova, o músico será formalmente acusado de agressão.


O roqueiro, 62, foi detido no último dia 2, depois que a Polícia recebeu uma denúncia de que ele havia agredido Ivanova, de 20 anos, em uma rua da localidade de Claygate, no condado de Surrey (sul da Inglaterra).
Solto após o pagamento de uma fiança, Wood esteve hoje na Polícia. No encontro com as autoridades, ele aceitou a advertência, um recurso utilizado para não sobrecarregar o sistema judiciário britânico.
Em nota divulgada por seu empresário, Wood declarou: "Sinto um grande alívio por ter resolvido este assunto e olho para 2010 de maneira muito positiva".

Desde a agressão de 2 de dezembro, a mais recente de uma longa lista de brigas e desentendimentos, o guitarrista e Ivanova não foram vistos mais juntos.
Em setembro, a Polícia já tinha ido à casa do músico britânico por causa de uma violenta briga entre Wood e sua então namorada, que aparentemente ameaçou se suicidar.
A Scotland Yard confirmou que agentes chegaram a ir a casa de Wood nesse dia depois que um vizinho ligou para a Polícia.
"Os agentes se apresentaram. Não houve delito, portanto ninguém foi detido e a Polícia não tomou mais medidas", disse na época uma porta-voz da Scotland Yard, que não apresentou mais detalhes do caso.

Folha On-line

Sherlock Holmes e Nietzsche são sucesso no metrô por R$ 2 a R$ 10...


Na plataforma de embarque da estação do metrô Consolação, Márcia de Freitas primeiro comprou, por R$ 3, uma edição de contos de Machado de Assis. Cavoucou a carteira, achou uns trocados e resolveu levar também "A Volta ao Mundo em 80 Dias", de Julio Verne, também a R$ 3. Aí a máquina travou.

O livro caiu em pé, impedindo a abertura da tampa de coleta. Para se queixar depois, Marta anotou telefone e e-mail da empresa 24x7 Cultural, que opera o serviço, e embarcou só com o Machado.
A máquina de vender livros da Consolação é uma das 16 espalhadas por sete estações do metrô paulistano -há também uma na estação Carioca, no Rio.

Começaram a funcionar em 2003 e, segundo a operadora, acabam de alcançar a soma de 1 milhão de livros vendidos.
De clássicos nacionais a autoajuda; de obras técnicas (manuais de Excel e matemática) a compêndios sobre pensadores; de livros infantis a policiais, oferecem uma miscelânea.
E, como de quase tudo se vende, compra-se de quase tudo, inclusive muito Nietzsche. O filósofo alemão é o autor com mais títulos à venda, 19, que seduziram 36 mil compradores desde 2004. "Assim Falava Zaratustra" e "Humano, Demasiado Humano" são os best-sellers nietzschianos, 9.000 exemplares de cada um no período.
Obras de domínio público, como as de Nietzsche e Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes --e autor mais vendido no metrô--, compõem boa parte da oferta, o que ajuda a baixar o preço. Outro facilitador são as edições simples, de papel barato e pequenos formatos. Custam de R$ 2 a R$ 10 --a maioria entre R$ 3 e R$ 5.
Márcia, a do livro preso, tem 27 anos, mora em Itaquaquecetuba (Grande São Paulo), estuda letras numa faculdade na Barra Funda e trabalha num restaurante na região da avenida Paulista. Passa três horas por dia dentro de algum transporte público. "Comprei pelo preço e pela rapidez, porque não tenho tempo de parar numa livraria. Mas tenho tempo de sobra pra ler no metrô, no trem e no ônibus", explica.
O dono da 24x7, o médico Fabio Bueno Netto, 50, pensou mesmo em explorar a agilidade de um serviço expresso, ao importar máquinas projetadas para vender salgadinhos e adaptá-las para livros.
Cada equipamento comporta 280 volumes. Segundo Netto, são vendidos cerca de 500 por dia --15 mil/mês, 180 mil/ano.
Num mercado de 211 milhões de livros por ano (dados da Fipe de 2008), é pouco. Mas às vezes as máquinas alcançam façanhas, como a venda de 3.300 exemplares de "Dom Casmurro", de Machado de Assis, em dez dias, em novembro --o livro estava na lista dos vestibulares da Fuvest, da Unicamp e da PUC-SP. Um potencial best-seller tem, no mercado tradicional, tiragem inicial de 10 mil exemplares, às vezes menos.
A 24x7 compra os livros de mais de 60 editoras. O escritório-depósito da empresa é abarrotado de livros. Netto, um sujeito alto e de fala mansa, que jura que falhas das máquinas como a vivida por Márcia são raras, parece não se afetar com a bagunça. Ele conta que pede a ajuda da secretária para selecionar as obras que compra.
"O critério é de exclusão: não ponho pornografia, violência pura, política partidária nem livros doutrinários. A partir daí vejo qualidade de edição e os títulos que podem contribuir para conscientizar a população."
O Metrô, que saúda a iniciativa do empresário, cobra R$ 700 por mês por m2 (que comporta uma ou duas máquinas) pela autorização de uso, baseada num regulamento para exploração das áreas destinadas a comércio e serviços.

René, o Bom
A estação da Sé, por onde circulam diariamente 750 mil pessoas, concentra o maior número de máquinas: sete. Logo após a catraca, há duas, separadas por poucos metros.
O funcionário público René Barreto, 45, parou numa, escrutinou sem sucesso e foi até a outra, onde tampouco tinha o que buscava: a edição de bolso de "Jeremias, o Bom", o generoso personagem de Ziraldo. "Sempre levo para presentear amigos. Já comprei uns 12 nas máquinas", diz ele, que fica em média meia hora por dia no metrô. "A vantagem [do serviço] é mostrar às pessoas que elas podem comprar livro barato. Três reais é dinheiro de pinga."

Folha On-line

Microsoft perde recurso por quebra de patente e terá de mudar Word...

Um tribunal de apelações dos Estados Unidos manteve nesta terça-feira uma decisão judicial anterior que condenou a Microsoft a pagar US$ 290 milhões por violar a patente de uma pequena empresa canadense de softwares.

A empresa terá de fazer alterações no programa Word e não poderá comercializar as versões de 2003 e 2007 do Word e do pacote Office contendo a tecnologia patenteada.
A decisão do tribunal pode sinalizar o fim de uma longa disputa entre a Microsoft e a i4i, empresa de softwares com sede em Toronto.
Em 12 de agosto deste ano, um tribunal federal no Texas decidiu a favor da i4i na ação aberta pela empresa contra a Microsoft pela violação de uma patente sua relacionada ao uso do código XML nas versões do Word de 2003 e 2007.
Na ocasião, a Microsoft foi condenada a pagar uma indenização de mais de US$ 290 milhões e o tribunal concedeu um mandado de segurança à i4i proibindo a Microsoft, maior empresa de softwares do mundo, de comercializar as versões do Word contendo a tecnologia patenteada.
O mandado foi suspenso durante a análise do recurso da Microsoft pelo tribunal de apelações. Sob a decisão desta terça-feira, que manteve o mandado, a Microsoft não poderá comercializar as duas versões do Word a partir de 11 de janeiro de 2010.

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Sanduíche Bauru foi criado em SP, na década de 20; veja receita...


Tiras finas de rosbife frio, rodelas de pepino pequeno em conserva, fatias de tomate e pão francês sem miolo, em cuja cavidade vai uma mistura de três queijos preparados dentro de água quente. Sanduíche novo nas padarias? Não, essa é a receita do bauru original, criado em 1922 em São Paulo.

A suculenta combinação saiu da cabeça do radialista Casemiro Pinto Neto, que frequentava o Ponto Chic, no largo do Paissandu, na saída das aulas no largo São Francisco. Os ingredientes, inclusive o creme de três queijos, já existiam naquele que era ponto de encontro de políticos à época. Casemiro apenas montava o sanduíche.

A receita, tão pedida pelo radialista, caiu no gosto dos fregueses: "Me vê o sanduíche do Bauru", diziam os famintos, chamando o estudante de direito por seu apelido, adquirido por ter nascido na cidade do interior paulista.
Não demorou para a fama do bauru, o sanduíche, se espalhar pela cidade. O dono do local, Odílio Ceccini, era diretor de futebol do Palestra Itália. Todos os dias carregava técnicos e jogadores para comer lá. "Atrás dos jogadores, iam os jornalistas. E atrás deles, iam os políticos fazer campanha. Jânio Quadros, Adhemar de Barros", conta o atual dono da rede de três lojas, o engenheiro José Carlos Alves de Souza, 60.
Na década de 1930, a receita entrou no cardápio. Anos mais tarde, Casemiro, que morreu em 1983, escreveu sobre a criação que o tornou famoso. Ele conta que queria um sanduíche só com os queijos, mas decidiu incrementá-lo: "Falta um pouco de albumina e proteína. Bota umas fatias de rosbife. Falta vitamina, bota aí umas fatias de tomate." O pepino entrou depois, a pedido dos clientes, na década de 1970.

Complexidade saborosa
Ao longo dos anos, o sanduíche ganhou uma corruptela, que hoje faz fama em padarias e lanchonetes de qualquer canto do país, montada com ordinários queijo prato, presunto e tomate.
Uma das razões da simplificação da receita pode ser atribuída à complexidade do preparo do rosbife e ao segredo em torno da mistura de queijos, diz José Carlos, filho único de Antônio Alves de Souza, 77, que foi funcionário de Ceccini e assumiu o Ponto Chic em 1980.
Até chegar ao prato, o rosbife percorre um longo caminho. Primeiro, a peça de lagarto, com pouco menos de 2 kg, deve ser posta em um braseiro com carvão por três horas em alta temperatura. Após 20 minutos esfriando, com o sangue escorrendo, é ensacada e dorme dois dias na geladeira. Só então adquire a consistência quase de congelada, perfeita para ser fatiada em tiras bem finas.
Esse ritual é seguido com as três toneladas de lagarto compradas por mês para as três lojas. É carne suficiente para 24 mil sanduíches --uma média de 250 vendidos por dia em uma só loja.
Entre os clientes famosos do lanche, que custa R$ 14,40, está o apresentador Jô Soares, que sempre pede o seu para viagem, conta José Carlos.
A mistura dos três queijos hoje não é mais segredo --são partes iguais de prato, gouda e estepe. Este último se reveza com o queijo suíço. Os três escolhidos vão numa assadeira com água e manteiga, em cima da chapa quente.
A água ajuda a soltar a gordura da montanha de laticínio --duas toneladas por mês. Mesmo assim, o robusto sanduíche --onde vão 100 g de queijo-- mantém suas gordas 870 calorias. É uma verdadeira refeição, preparada por gente como José Ailton Gabriel Pinheiro, 45, há 20 anos como chapeiro. Para abrigar os ingredientes, o pão francês é um pouco maior que o tradicional. "Encomendamos de uma mesma padaria há anos. Eles fazem para a gente um pão mais redondo, mais gordinho."
No Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), segue em andamento um pedido para registrar o bauru como bem imaterial. Para os seus fiéis apreciadores, o sanduíche criado há 87 anos já é.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Roqueiros do Def Leppard criam série de desenho animado...


O grupo Def Leppard fechou um acordo com a produtora de música Primary Wave para produzir um programa de televisão em desenho animado, informou o diretor da empresa, Larry Mestel.

O projeto ainda está na etapa inicial, e ainda não foi apresentado às redes de televisão, mas vai retratar os cinco membros do grupo num cenário ficcional e aventureiro, antecipou Mestel.
A Primary Wave também está desenvolvendo o que Mestel chamou de aplicativos "incomuns" para videogame e celulares.

Além disso, a empresa vai administrar a produção e distribuição das música do Def Leppard, uma tarefa antes atribuída à Sony/ATV. Os direitos autorais continuarão sendo propriedade dos diversos compositores.
O Def Leppard realizou uma turnê pela América do Norte em meados do ano passado, junto às bandas Poison e Cheap Trick. Não há planos para gravações ou turnês por enquanto, informou o porta-voz da banda.
O grupo agora está sem agente, após encerrar contrato com a Universal Music. O último álbum, "Songs from the Sparkle Lounge", estreou em 5o. lugar nas paradas dos EUA em maio de 2008 -- melhor estreia desde "Adrenalize", que saiu em primeiro em 1992.
Na Grã-Bretanha, conquistou o 10o. lugar, melhor posição de um álbum de estúdio desde "Slang" que chegou ao número 6 em 1996.

Documentário revive festival com James Brown e BB King no Zaire...

"Eu quero entrar dentro de sua pele/ Se eu chegar lá, terei vencido/ Você precisa de soul, venha receber."



Com a tradicional lábia lasciva, James Brown (1928-2006) fez de "Soul Power" um hit em 1971/1972. A canção está no clássico disco ao vivo "Love Power Peace", gravado em Paris em 1971 e lançado em 1992, foi sampleada por Jennifer Lopez e regravada pelos roqueiros Smashing Pumpkins. É uma canção marcante e talvez por isso tenha emprestado seu nome para um documentário que registra um histórico festival ocorrido em 1974.
"Soul Power", que no Brasil ganhou o título "O Poder do Soul", nos leva até a República Democrática do Congo (então Zaire), onde James Brown, BB King, Bill Withers, entre outros, participaram de um evento que precedia a luta entre Muhammad Ali e George Foreman --certamente um dos principais momentos do boxe.

"Eu me sinto mais livre no Zaire do que nos Estados Unidos", Ali chegou a dizer --talvez o boxeador de língua tão poderosa quanto os punhos pensasse duas vezes se tivesse conhecimento das atrocidades cometidas pelo ditador Mobuto Sese Seko nos 31 anos (1965-96) em que esteve no poder.
Em seus 93 minutos, "O Poder do Soul" reserva relativamente pouco espaço para a música --há inúmeras cenas dos bastidores do evento.
Mas há James Brown em uma performance explosiva; vemos uma emocionante "Hope She'll Be Happier" com Bill Withers; além da ótima voz da cantora cubana Celia Cruz.
Faz ótima companhia a "Quando Éramos Reis", documentário de Leon Gast que reconstitui a luta entre Muhammad Ali e George Foreman.

O PODER DO SOUL
Direção: Jeffrey Levy-Hinte
Produção: EUA, 2008
Onde: em cartaz no cine Frei Caneca Unibanco Arteplex
Classificação: 14 anos
Avaliação: bom

Venda de games musicais deve cair 50% em 2009...


A diferença que um ano faz. As vendas de videogames de música devem desabar 50% este ano em relação a 2008, afirmou um analista do setor.

Os videogames de música geraram US$ 1,4 bilhão em receita no ano passado, segundo o analista Michael Pachter, do Wedbush Morgan Securities, impulsionados principalmente pelas vendas de "Rock Band 2" e "Guitar Hero World Tour", informa a Billboard.
Conforme se aproxima do fim do ano, Pachter espera que a categoria gere metade disso em 2009, US$ 700 milhões, apesar de lançamentos esperados como "The Beatles: Rock Band", "Guitar Hero 5", "DJ Hero" e "Band Hero" e "Guitar Hero: Van Halen", que deve chegar às lojas em 22 de dezembro.

Segundo dados do NPD Group, de análise de mercado, as vendas de jogos não atenderam às expectativas. O jogo dos Beatles, tendo vendido respeitáveis 800 mil cópias de suas várias versões, ficou aquém dos 1 milhão de cópias que analistas estimavam somente no primeiro mês após o lançamento, em 9 de setembro.
"Guitar Hero 5" vendeu 500 mil unidades no primeiro mês, ante 1,4 milhão de "Guitar Hero 3" dois anos antes em seu primeiro mês.

"DJ Hero", jogo que esperava-se expandisse a categoria para o gênero hip hop, vendeu 123 mil cópias nos primeiros dias após o lançamento em outubro, e os analistas na Cowen & Coreduziram reduziram sua previsão de vendas de 1,6 milhão para 600 mil este ano.
Então, o que aconteceu com essa outrora promissora categoria, que muitos na indústria musical viam como uma necessária fonte de receita? Segundo Pachter, a resposta é: muitos jogos com muita música e muito pouco tempo.
"Você fica com muito conteúdo. A base instalada tem muita música, e eles não precisam de muito mais. É como comprar mais livros quando você tem um monte de livros para ler. Você para de comprar."

Panetone vira pizza com frutas cristalizadas e gotas de chocolate...

Massa folhada fininha, coberta com um creme branco especial, frutas cristalizadas, uvas-passas, cerejas e gotas de chocolate. Esses são os ingredientes da recém-lançada pizzatone, criada pela Dídio Pizza (várias unidades na capital paulista) para comemorar o clima do Natal.


As "pizzas de panetone" estão disponíveis nas versões mini (R$ 15,70), média (R$ 23,40) e grande (R$ 26). A taxa de entrega varia entre R$ 0,50 e R$ 2. Para saber mais informações sobre a pizzaria e ter acesso aos telefones de contato, acesse www.didio.com.br.
A pizzaria Carlitos (região sul da cidade de São Paulo) também entrou na onda das celebrações de fim de ano e oferece, até o fim do mês, uma pizza chamada de natalina.

Elaborada em uma massa média tradicional, cobertura de ricota, queijo catupiri, frutas cristalizadas e damasco, o novo sabor especial fica disponível em dois tamanhos, individual (R$ 36) e grande (R$ 43).
Carlitos - r. França Pinto, 1.347, Vila Mariana, região sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/5579-7385. Sex. e sáb.: 18h à 1h. Dom. a qui.: 18h às 24h. Classificação etária: livre.

Ceia sem peru? Chefs indicam receitas vegetarianas para a noite de Natal


Em mesa de vegetariano não tem pernil, peru nem tender na ceia de Natal. Mas isso não significa que quem não come carne deva ficar só nos acompanhamentos. A Folha pediu receitas de pratos principais sem carne a três restaurantes --Moinho de Pedra e Maha Mantra, vegetarianos, e Maní. Leia a seguir.
Aloo Patra (rocambole indiano)


Restaurante Maha Mantra (tel. 0/xx/11/3032-2560)
Rendimento: 25 fatias

Massa
:: 1 kg de farinha
:: 150 g de "ghee" (manteiga clarificada)*
:: 1 colher (sopa) de fermento químico
:: 750 ml de água morna
:: 200 g de farinha (para dar o ponto)
:: sal a gosto

Peneire a farinha, adicione sal e fermento e misture. Acrescente o "ghee", adicione água morna até que fique uma massa homogênea e dê o ponto com a farinha de trigo.

Recheio
: 2 kg de batatas
:: 1/4 maço de salsinha
:: 150 g de coco ralado
:: gengibre ralado e sal a gosto

- Cozinhe as batatas e escorra. Passe no espremedor, acrescente sal, salsinha, coco, gengibre. Misture e reserve. Abra a massa com rolo, acrescente o recheio sobre ela e enrole em formato de rocambole. Corte em espessura de 1 cm e frite no "ghee".

*pode ser encontrado no Maha Mantra e em casas de produtos naturais



*
Cozido de legumes, cogumelos e castanhas

Restaurante Moinho de Pedra (tel. 0/xx/11/5181-0581)
Rendimento: 4 porções
Creme de leite de castanhas e ervas
:: 1 xícara de castanhas de caju cruas e sem sal deixadas de molho em água fria por oito horas
:: 2 xícaras de caldo de legumes
:: 2 colheres (sopa) de salsa picada
:: 2 colheres (sopa) de cebolinha (parte verde) picada
:: 2 colheres (sopa) de manjericão

- Escorra as castanhas da água em que ficaram de molho. Bata por dois minutos em um liquidificador com todos os ingredientes. Reserve.

Cozido

:: 1 colher (sopa) de azeite extravirgem
:: 1 xícara de cebola picada em cubos de cerca de 1 cm
:: 1/2 xícara de cenoura em pedaços de 2 cm, cortados em diagonal
:: 1 xícara de tomates sem pele e sem sementes cortados em12 gomos
:: 1/2 xícara de salsão em pedaços de 1 cm, cortados em diagonal
:: 2 colheres (sopa) de folhas de manjericão
:: 1 colher (chá) de alho picado
:: 1 colher (chá) de sal marinho
:: 1/2 xícara de alho-poró em pedaços de 2 cm, cortados em diagonal
:: 1/2 xícara de cogumelo Portobello em pedaços de 2 cm
:: 1/4 de xícara de cebolinha picada
:: 1/2 colher (chá) de pimenta-rosa
:: 1/2 colher (chá) de páprica doce
:: 1/2 colher (chá) de orégano seco
:: 1/2 xícara de molho concentrado de tomate
:: 2 xícaras de caldo de legumes
:: 1/2 xícara de aspargos em pedaços de 2 cm, cortados em diagonal
:: 1/2 xícara de ervilha torta em pedaços de 2 cm, cortados em diagonal
:: 2 colheres (sopa) de folhas de hortelã picadas
:: 1/4 de xícara de folhas de salsinha

- Em uma panela, coloque o azeite e a cebola e salteie em fogo baixo por dois minutos. Adicione a cenoura e o tomate, abaixe o fogo, tampe e cozinhe por dez minutos.

- Acrescente o salsão, o manjericão, a cebolinha, o alho e metade do sal. Misture bem, tampe e cozinhe por cinco minutos.

- Junte o alho-poró e deixe no fogo por dois minutos. Acrescente o cogumelo, a pimenta, a páprica e o orégano. Tampe a panela e cozinhe por cinco minutos.

- Acrescente o molho de tomate e cozinhe tampado por cinco minutos. Adicione o caldo de legumes, o sal restante, tampe e deixe no fogo por mais dois minutos.

- Junte os aspargos, tampe e cozinhe por mais dois minutos.

- Desligue o fogo e acrescente a ervilha torta, a hortelã, a salsinha e o creme de leite de castanhas. Sirva.



*
Cuscuz marroquino com miniverduras e emulsão de laranjas

Restaurante Maní (tel. 0/xx/11/3085-4148)
Rendimento: 2 porções

:: 100 g de cuscuz marroquino (e o mesmo de caldo de legumes)
:: 10 g de manteiga
:: 1 g de açafrão
:: 2 cravos-da-índia
:: 1 pau de canela
:: 4 sementes de cardamomo
:: 20 g de sementes de girassol
:: 2 g de cominho
:: 4 minicenouras
:: 4 miniabobrinhas
:: 2 minimilhos
:: 2 ervilhas tortas
:: 4 vagens holandesa
:: 4 brotos de brócolis
:: 4 brotos de couve-flor
:: 4 minirrabanetes
:: 2 pontas de aspargos
:: 250 ml de suco de laranja natural coado
:: 20 ml de azeite de oliva
:: Sal a gosto
:: Flor de sal

- Separe o milho e o rabanate. Numa panela com água fervente e um pouco de sal, escalde as demais verduras, colocando-as separadamente durante alguns segundos, até que fiquem crocantes. Quando estiverem no ponto, esfrie-as em água com gelo para cortar a cocção. Seque-as num papel absorvente e reserve.

- Em seguida, coloque o cuscuz em um pirex. Ferva o caldo de legumes com as especiarias e a manteiga. Retire a panela do fogo e tampe-a por alguns minutos para fazer a infusão. Coe o caldo quente sobre o cuscuz e deixe-o de molho até que todo o líquido seja absorvido. Separe o cuscuz com um garfo e acrescente as sementes de girassol e o cominho. Mantenha-o aquecido em banho-maria.

- Em uma frigideira antiaderente preaquecida, doure as verduras comum fio de azeite de oliva, adicionando um pouco de sal, se necessário.

- Reduza o suco de laranja em uma panela até que fique denso. Despeje-o em uma vasilha e bata com um batedor manual até que o líquido emulsione.

- Sirva o cuscuz com as verduras e regue-o com a emulsão de laranjas. Finalize o prato com flor de sal e raspas bem finas de casca de laranja.

domingo, 20 de dezembro de 2009


SOBRE A MÚSICA... O Teatro Mágico...

Recentemente demos uma entrevista para a revista Fórum com declarações sobre o novo momento da música, do mercado e dos modelos de negócio nesta área… Com o intuito de esclarecer nosso público, músicos, usuários da música em geral, sobre toda essa cadeia produtiva e suas ramificações, enfim…
O Teatro Mágico iniciou um movimento chamado MPB (Música para Baixar)! Movimento que se opõe a toda uma estrutura vigente atualmente no mercado que contempla a lógica do capital: Pagou, tocou! isso mesmo! simples assim… relação conhecida como “jabá” – crime que acaba censurando o artista local, independente e que muitas vezes não vê outra forma de mostrar seu trabalho a não ser no Rádio ou na TV!
Aliás… me diga, em qual outro meio de comunicação você espera ouvir música?
Qual o caminho para a nova geração de músicos? Correr atrás de uma gravadora qualquer? Ou daquele canal que se diz de música brasileira!? Como divulgar seu trabalho? E depois? Como se sustenta o grupo? Como fazer pra dar sobrevida às coisas todas que produzimos?
O MPB não quer dizer… “estou dando de graça, não valorizo, não me importo, estou abrindo mão dos meus direitos”… de maneira alguma!
É justamente o contrário! Você é dono da sua música, não mais a Editora da Gravadora X, Y ou Z! Você cria as licenças sob as quais você quer reger sua obra (Creative Commons), você é quem decide como, quando e o quê fazer com todo seu material!
Buscamos transparência junto ao Ecad (orgão que recolhe dinheiro pela execução de uma música) que repassa tudo o que é arrecadado para as 600 músicas mais tocadas no rádio! OPA! Mas perai… eu não toco no rádio! eu não pago jabá!? e agora?
Ou seja, mesmo que sua música toque no rádio (um pouco), o retorno disso não vem pra voce… vai para as 600 mais tocadas! e quais são as mais tocadas? as que pagam JABÁ! pronto. fechamos o ciclo da panela toda!
É sabido, que atualmente, as gravadoras não investem mais como antes em grupos novos (do zero!), justamente pela possibilidade e variedade de música que o cidadão comum pode encontrar na net e consumir a vontade! Eles buscam bandas que já tenham certo público, uma carreira mínima, uma relação interessada com a música! e passam o resto do tempo investindo milhões em publicidade, em programações diárias pra fazer você (ouvinte) acreditar que aquilo que esta passando é de fato “vontade do povo”! Isto não é justo, não é democrático e não é transparente… a música livre sim! Você ouve se quiser, baixa se quiser, divulga se quiser! Parafraseando Pena Schmicht: “O que irá prevalecer a partir de agora é o talento!” e não mais o investimento! Não dá pra enganar o público tanto assim com tanta informação acessível a todos! Tiramos a mascara do carrasco que insiste em vestir a carapuça de novo! Chega!

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De ontem pra hoje rolou uma discussão interessante via Twitter. O produtor Rick Bonadio (Titãs, NX Zero, Charlie Brown Jr.) foi na linha de defesa do valor da música – é terminantemente contra dar música de graça. Fernando Anitelli, músico do Teatro Mágico, defendeu a troca de músicas, a internet e a independência. Claro que muita gente (com e sem razão) criticou o Bonadio.

Abaixo seguem algumas opiniões/questões levantadas na discussão, da qual participaram artistas, fãs e pessoas ligadas à produção musical. Não foi um debate promovido por uma entidade nem nada disso. Foi uma discussão espontânea via Twitter. Coisas interessantes foram ditas:

“o demonio nao é ser major, mas sim falta de atitude e culhões. falta de amor a arte, ao rock.” (ZonaPunk)

“nem chamar o publico de espertalhão sem cultura! Somos uma geração criando soluções e possibilidades.. é isto que buscamos!” (Fernando Anitelli, músico do Teatro Mágico)

“o artista tem uma respons social! se o projeto ta dando certo tem que mostrar o caminho das pedras pra outros!” (Fernando Anitelli)

“é mostrar uma possibiidde de fazer musica sem depender do radio, da tv, da gravadora.. é um “Por que não?” (Fernando Anitelli)

“é importante que o público fique informado sobre todas estas discussões… é necessário entendermos a cadeia produtiva da música!” (Fernando Anitelli)

“todo conteudo do TM é gratuito, e não me acho estúpido, tenha certeza disso… é por acreditar no acesso livre à cultura!” (Fernando Anitelli)

“Não é escasso porque a internet é uma máquina de cópias gratuitas. Vender a gravação não pode mais ser o foco do nosso negócio” (Leoni, músico)

“Mas como cobrar por algo que não é escasso? E quem baixa de graça? É criminoso? Eu não acho” (Leoni, músico)

“pra mim tocar em rádios hoje não quer dizer muito, trabalho em uma e vejo que cada dia mais o jabá não significa muito” (Bruno Raphael)

A Deckdisc foi citada como exemplo de que os independentes podem chegar lá e de que dar música de graça não desvaloriza o artista. Há muitos artistas que liberam sua música concentrando sua fonte de renda em shows, por exemplo. Será a saída? A única? Por outro lado, dá para negar a transição pela qual o mercado musical e a indústria do entretenimento passam atualmente?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


Ingressos para show extra do Metallica estão à venda...

O público em geral pode comprar ingressos para o show extra do Metallica a partir desta segunda-feira (14).

A banda norte-americana, que já havia anunciado shows em Porto Alegre no dia 28 de janeiro e em São Paulo no dia 30, fará uma apresentação a mais em 31 de janeiro, no Estádio do Morumbi, em São Paulo.
O primeiro lote de ingressos para o show foi vendido entre os dias 11 e 13 de dezembro apenas para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners.
O público em geral pode adquirir entradas a partir da 0h desta segunda pela internet (www.ticketmaster.com.br), a partir das 9h pelo Call Center (4003-8282), a partir das 10h nos pontos de venda espalhados pelo país e a partir das 12h na bilheteria oficial do show, localizada no estacionamento anexo do Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.981 — Santo Amaro).
O valor dos ingressos para a pista é de R$ 250 e para a pista vip é R$ 500. Há a opção de cadeira inferior (R$ 250) e cadeira superior (R$ 300). As arquibancadas do Morumbi também estarão disponíveis nos valores de R$ 150 (Arquibancada Laranja), R$ 170 (Arquibancada Azul / Vermelha) e R$ 190 (Arquibancada Vermelha Especial).
Mais informações serão divulgadas no site oficial do show ou no site www.metallica.com
O Metallica retorna ao Brasil em janeiro para a turnê “World Magnetic Tour”, que promove seu último álbum “Death magnetic”, lançado em 2008.
Na estrada desde outubro do ano passado, a turnê já esgotou ingressos nos EUA, Inglaterra, Suécia, Canadá, Alemanha, Bélgica, França e Holanda e, só em 2009, teve mais de 70 apresentações. O grupo, que esteve no Brasil pela última vez em 1999, já vendeu mais de 100 milhões de discos e está entre as 10 bandas mais vendidas do planeta.

Show extra do Metallica em São Paulo
Quando: 31 de janeiro de 2010, às 20h30
Onde: Estádio do Morumbi, Pça, Roberto Gomes Pedrosa, nº 1, São Paulo/SP
Quanto: R$ 150 a R$ 500

Metallica em Porto Alegre
Quando: 28 de janeiro de 2010, às 21h30
Onde: Estádio Zequinha, Av. Assis Brasil, 1200, Porto Alegre/RS
Quanto: R$ 120 a R$ 250

Metallica em São Paulo
Quando: 30 de janeiro de 2010, às 21h30
Onde: Estádio do Morumbi, Pça, Roberto Gomes Pedrosa, nº 1, São Paulo/SP
Quanto: R$ 150 a R$ 500

G1

Busto de Frank Zappa será instalado em frente a biblioteca em Baltimore



As autoridades de Baltimore decidiram instalar um busto de Frank Zappa em frente a uma biblioteca pública na cidade-natal do excêntrico roqueiro.

A estátua foi um presente à cidade enviado pelos fãs do músico na Lituânia.Zappa nunca esteve na Lituânia, mas sua obra se tornou conhecida entre os interessados em vanguarda.

O fã-clube lituano construiu o monumento na capital do país e no ano passado doou uma réplica da obra para a cidade de Baltimore.
As autoridades consideraram diversos locais e acabaram se decidindo por instalar o busto no bairro de Highlandtown, conhecido por seus restaurantes gregos.

Saiba o que está programado para o réveillon do Rio além de Copacabana...

No Piscinão de Ramos, a noite começa com o sambista Diogo Nogueira, esquenta com as meninas do Agnela e segue com a apresentação da Mangueira. Depois dos fogos, a música segue com Boca de Siri e Banda do Terreirão.


Na Penha, um belo espetáculo pirotécnico será realizado do alto da Igreja. Lá embaixo, a festa acontece no IAPI, com shows de Luís Camilo, Samba Legal, Ki-Loukura, Leandro Sapucahy e Imperatriz Leopoldinense. A partir de 1h30, um DJ promete não deixar ninguém parado.
Uma grande festa irá animar também a Ilha do Governador. Bruno Maia, Dicró, MC Naldo e Gustavo Lins estarão no palco montado na Praia da Bica. A escola de samba União da Ilha do Governador vai comprovar que, no Rio, tudo acaba em samba.
A Ilha de Paquetá também vai entrar 2010 com festa e muitos fogos. A Praia da Moreninha será o cenário para a apresentação de grupos de samba, como Sem Limites, Os Crioulos e Razão Brasileira, além da escola de samba Caprichosos de Pilares e de um DJ pra fechar a festa.
A Zona Oeste não poderia ficar de fora. Dois palcos foram montados, um em Sepetiba e outro em Pedra de Guaratiba. No primeiro, na Praia do Recôncavo, se apresentarão Baia, MC Bruninha, Boka Loka, Bom Gosto e Mocidade Independente de Padre Miguel. No segundo, na Praia da Brisa, a festa fica por conta de Élson do Forrogode, Dhema, Luis Carlinhos, Nosso Sentimento e Acadêmicos de Santa Cruz e, ainda, um DJ pra encerrar a festa.
A virada do ano na Barra da Tijuca contará com 12 atrações, sendo 5 internacionais. Os shows começam às 15h. Com o modelo dos últimos dois anos, o evento será com ênfase na música eletrônica, com pitadas de MPB ao longo da festa. A queima de fogos será feita da cobertura dos hotéis Sheraton e Windsor, e terá 15 minutos de duração.

Confira abaixo a programação:
Piscinão de Ramos
20h Diogo Nogueira
21h Agnela
Após 0h Mangueira
Boca de Siri
Banda do Terreirão

Penha - IAPI
20h Luís Camilo e Samba Legal
21h Ki-Loukura
22h15 Leandro Sapucahy
0h15 Imperatriz Leopoldinense
1h30 DJ

Ilha do Governador – Praia da Bica
20h Bruno Maia e Dicró
22h MC Naldo
0h15 Gustavo Lins
1h30 União da Ilha do Governador

Paquetá – Praia da Moreninha
20h Sem Limites
21h Os Crioulos
22h15 Razão Brasileira
0h15 Caprichosos de Pilares
1h30 DJ

Sepetiba – Praia do Recôncavo
20h Baia
21h MC Bruninha
22h15 Boka Loka
0h15 Bom Gosto
1h30 Mocidade Independente de Padre Miguel

Pedra de Guaratiba – Praia da Brisa
20h Élson do Forrogode e Dhema
21h30 Luis Carlinhos
22h30 Nosso Sentimento
0h15 Acadêmicos de Santa Cruz
1h30 DJ

Barra da Tijuca
Itaipava Fest Music Sunset Party
15h Bruno Barudi convida Afro Rio - Brasil
16h Soul Slinger - Brasil
17h Rico Loop One Man Band - Brasil
18h Shanghai Project Live Performance - Brasil
Oi Novos Sons
19h Sax Appeal Live Performance - Brasil
20h Bruno Barudi Live Vocal - Brasil
21h David Amo & Julio Navas- Espanha
Itaipava Fest Music : Showtime
22h Djuma Sound System Live Band – Suíça
23h The Reality Scientists convida Afro Rio - Brasil
0h Sesto Sento Live band - Israel
2h Liquid Soul & Emok Back 2 Back - Suiça

G1

Réveillon na Paulista terá Maria Rita, Pitty entre outros...

A prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (18), a menos de duas semanas do Ano Novo, as atrações musicais da tradicional festa de réveillon na Avenida Paulista. Estão previstas entre as apresentações as cantoras Pitty e Maria Rita, os cantores e compositores Dudu Nobre e Martinho da Vila, a dupla sertaneja Edson e Hudson, o trio KLB e a escola de samba Mocidade Alegre, campeã do grupo especial do carnaval de São Paulo em 2009.

De acordo com os organizadores da festa – além da prefeitura e da São Paulo Turismo, também está envolvida na produção a empresa Playcorp -, a expectativa é de que mais de 2 milhões de pessoas passem a virada do ano na célebre avenida da capital paulista. A 13a edição da comemoração também marca o início da torcida pela seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. Por isso, o tema do reveillon será “São Paulo, a torcida do Brasil se encontra aqui.”
A festa tem previsão de início às 20h do dia 31 de dezembro. Os shows devem durar até as 2h30 do dia 1o de janeiro, e serão realizados em um palco de 800 metros quadrados, que está sendo montado. Cerca de 2,8 mil pessoas devem trabalhar na segurança do público, entre guardas-civis, policiais militares, agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e seguranças particulares. Também serão direcionadas para a monitoramento do local bases comunitárias da polícia, helicópteros e um sistema de segurança composto por dez câmeras.
Na hora da virada do ano, será feita uma queima de fogos com 100 mil tiros e seis mil bombas multicoloridas, que deve durar 15 minutos. Também serão utilizados na comemoração 10 mil balões e 5 bilhões de confetes metalizados.

Serviços
Pela primeira vez na história da festa, os 80 quiosques que venderão comidas e bebidas vão aceitar cartões de crédito e débito da bandeira Visa.
Para facilitar o acesso à Avenida Paulista, as linhas 1, 2 e 3 do Metrô irão funcionar sem interrupções na virada do ano. A maior parte das estações ficará aberta para o embarque até 2h. Depois desse horário, os passageiros poderão utilizar apenas as estações Paraíso, Brigadeiro, Consolação e Clínicas, todas na linha 2. A única estação que ficará fechada é a Trianon-Masp, localizada bem no meio da festa. Ela será fechada às 19h do dia 31 e reaberta às 4h40 do dia 1o.
Nas linhas 1 e 3, estarão disponíveis nove trens, que irão circular com um intervalo de oito minutos. Já na linha 2, serão seis trens, com intervalo de seis minutos.
Em toda a extensão da festa, estarão distribuídos dez pontos de atendimento médico. Para as pessoas com necessidades especiais, será disponibilizada uma área separada em frente ao palco, na altura da Rua Ministro Rocha Azevedo.

Conheça a lista dos desejos do jovem do século 21...

Sucesso profissional está no centro das preocupações dos brasileiros


Perguntados sobre “o que é mais importante nas suas vidas”, 89% dos jovens brasileiros responderam “ter sucesso profissional”, contra apenas 69% dos jovens dos demais países ouvidos pela pesquisa “Juventude 30 Quilates”.
Mais de 80% dos brasileiros também disseram que querem ser bons pais/mães, ter casa própria, ser um parceiro carinhoso, ter um emprego que o faça feliz, aprender mais e desenvolver as habilidades, fazer coisas felizes e prazerosas...
Se há algumas décadas a juventude era apenas um curto período de tempo entre a adolescência e a vida adulta, hoje ela é uma das fases mais importantes para a formação e desenvolvimento de uma pessoa. “Antes, não se tinha o direito de ser jovem. Agora, a juventude, não é vista só como uma etapa. É uma época para experimentação profissional, para experimentação da vida mesmo”, explica Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.

Essa mudança de comportamento pode ser observada no cotidiano das famílias. “É comum encontrar um rapaz de vinte e poucos anos que prefere não sair de casa, mas que exerce sua vida de forma independente”, exemplifica Abrahão. “Os jovens, em grande parte, podem exercer sua vida pessoal com mais liberdade mesmo morando em casa. Hoje, eles sofrem menos pressão das famílias, o que lhes dá mais possibilidades.”
Para ele, a liberdade sexual e o acesso à informação foram fatores fundamentais para que a juventude deixasse de ser apenas uma passagem para a vida adulta e se tornasse um período de testes, erros e acertos.
O diretor do Ipea também acredita que o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, o aumento do tempo de trabalho contribuíram para essa mudança. “Quando um jovem entra no mercado, ele ainda tem 50 anos de trabalho pela frente, ou até mesmo mais”, comenta. “Com isso, o período de estudo e preparação para a vida adulta tem a oportunidade de se tornar maior.”

Período de experiências
Uma pesquisa realizada com 28 mil jovens de todo o mundo revelou que essa tendência é geral: de acordo com o estudo, 52% daqueles que têm entre 25 e 34 anos acreditam que “ainda têm muito o que aprender”. No Brasil, o número é ainda maior: mais de 90% dos entrevistados afirmaram ainda estar nesta fase de aprendizado e 89% deles disseram que ter sucesso profissional é seu maior desejo.
A novidade é que essa experimentação parece trazer resultados. “Se o jovem tem a oportunidade de estender esse período, ele entra no mercado mais preparado. Ele vai aproveitar melhor o trabalho, vai ter uma formação mais diversificada... Os jovens que conseguem isso têm uma vantagem em relação aos outros”, diz Jorge Abrahão.
O levantamento também mostra que os gerentes e diretores de empresas são cada vez mais jovens. “Hoje, é bastante comum que pessoas mais jovens ocupem cargos mais altos e cheguem lá de forma mais rápida”, diz Gláucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online. “Principalmente em áreas mais novas, como tecnologia da informação, você encontra facilmente diretores com 40 ou 45 anos.”
O especialista do Ipea acredita que essa nova forma de viver a juventude traz outros benefícios. “No fim, acho que gera outra forma de relação com o trabalho, que deixa de ser visto de uma forma negativa. No futuro, esse jovem vai escolher os trabalhos com mais prazer, de forma que o deixe mais completo e não somente para sobreviver e se sustentar.”

Geração Y
Ana Lúcia Costa Couto, diretora do Grupo & Companhia Consultoria e Treinamento, acredita que hoje há duas tribos de jovens de sucesso: os “adaptados ao grande esquema”, que desejam status e dinheiro e fazem de tudo para chegar lá (representados na pesquisa pelo segmento “pretendentes ao sucesso”); e o grupo que preza a liberdade, privilegia a comunicação aberta, independentemente de barreiras hierárquicas (que estaria dividido entre os outros 3 segmentos).
A segunda tribo definida por Ana – e atualmente no foco das atenções das empresas – é chamada pelos sociólogos de geração Y – conhecida como Geração da Internet. “Eles nasceram a partir de 1980, sabem muito bem o que querem e estão mais ligados à contribuição das suas empresas no mercado de trabalho. Eles buscam um autodesenvolvimento contínuo e acelerado e, quando não encontram o que buscam nas suas empresas, partem para outros desafios”, descreve Danilo Castro, gerente-executivo Page Personnel, da Michael Page, que faz recrutamentos de executivos para média e alta gerência.

IG

Acesse e viaje pelo mundo de Antoine Saint Exupery e a mostra "O Pequeno Principe"...



Z Z TOP também passa por aqui em 2010...



A veterana banda de rock ZZ Top vem à cidade de São Paulo e faz apresentações em 20 e 21 de maio de 2010 --antes, no dia 18, passa por Santiago (Chile). A informação consta no site oficial do trio.

Os shows na capital paulista seriam na Via Funchal (região oeste), mas a assessoria de imprensa da casa não confirma.
Formada desde o início por Billy Gibbons (guitarra e vocal), Dusty Hill (baixo) e Frank Beard (bateria), a banda se destacou principalmente nas décadas de 70 e 80.
Este ano, saiu o DVD "ZZ Top Double Down Live 1980-2008", que cobre a produção mais recente da banda e sua performance no palco.

Cafeteria cria cardápio para a Copa e quer vender 100 mil expressos...

A cafeteria Pelé Arena (três unidades na cidade de São Paulo) preparou uma série de ações especiais para entrar no clima da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A partir da próxima segunda-feira (30), os clientes poderão fazer um cartão de fidelidade, além de aproveitar produtos decorados com o tema da Copa.

A campanha inclui a doação de 10% do valor arrecadado com a venda de cafés expressos para a Fundação Gol de Letra, dos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo. O objetivo é vender cerca de 100 mil cafés até o fim da ação.
O cardápio também foi incrementado com pratos especiais, sobremesas e bebidas, que recebem nomes dos países participantes da Copa, incluindo:

Alemanha (R$ 24)
- salsichas rústicas alemãs em uma dose dupla de incríveis sabores e texturas

Itália (R$ 19 ou R$ 29, com grelhado)
- penne com molho de requeijão, rosé ou de tomates frescos. Se preferir, pode vir acompanhado de um grelhado: salmão, frango ou filé-mignon

Argentina (R$ 7,50)
- mistura de sabores entre o forte café expresso e o aveludado doce de leite


Pelé Arena Café & Futebol - Classificação etária: livre.
Rua XV de Novembro, 194, região central, São Paulo. Tel.: 0/xx/11/3101-9096.
Av. Moema, 265, Moema, região sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2628-7281.
Av. Faria Lima, 1.774, Pinheiros, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2307-3762.


Folha On-line

Guns N'Roses passa em turnê pelo Brasil em 2010...


Mais uma banda "das antigas" deve passar pelo Brasil em 2010. O Guns N'Roses, ainda liderado pelo vocalista Axl Rose, incluiu a América do Sul na agenda de shows de seu site oficial. O intervalo divulgado é de 10 de março a 10 de abril.

De acordo com o MySpace da banda, a turnê de "Chinese Democracy", disco lançado no fim de 2008, começa em 11 de dezembro deste ano, em Taipei. Especula-se que Peru a receba em fevereiro, informação confirmada pelo jornal peruano "Perú 21". A imprensa chilena também já está divulgando notas, mas ainda não há datas confirmadas oficialmente nos países.
A formação atual tem Axl Rose, Tommy Stinson, Dizzy Reed, Bumblefoot, Chris Pitman, Richard Fortus, Frank Ferrer e DJ Ashba, que entrou na banda recentemente.
O Guns N'Roses participou duas vezes do Rock in Rio no Brasil: fez dois shows na edição de 1991 e uma apresentação na de 2001. Em 1992, trouxe a turnê "Use Your Illusion" para São Paulo, onde fez dois shows, e passou pelo Rio de Janeiro, em única apresentação.


Folha On-line

Esquenta disputa por topo da parada britânica no Natal...

O grupo de rock Rage Against the Machine prossegue liderando a corrida para o topo das paradas britânicas no que está sendo considerada a batalha mais acirrada em uma década para alcançar a posição na semana do Natal, segundo informou nesta quinta-feira a Official Charts Company, empresa que divulga as vendas de músicas no país. Para protestar contra a hegemonia dos últimos cinco anos dos vencedores do reality show X Factor, um grupo no site de relacionamentos Facebook iniciou uma campanha pedindo para que as pessoas comprassem a música Killing in the Name, canção de 1992 e recheada de palavrões, do Rage Against the Machine.
The Climb, a música do então favorito para chegar ao topo da parada este ano, Joe McElderry, vencedor da competição X Factor no último domingo, começou a ser vendida na quarta-feira.

Palavrões
Mais de 100 mil exemplares de The Climb foram vendidos no primeiro dia.
A música do Rage Against the Machine tinha vendido até a quinta-feira, cerca de 40 mil cópias a mais do que a do vencedor do reality show.
Projeções indicam que, se a média se manter, é possível que sejam vendidas mais de 500 mil cópias de cada uma das canções.
A última vez que ocorreu uma disputa tão acirrada foi em 1998 quando as Spice Girls venderam 380 mil cópias do single Goodbye contra 375 mil exemplares da música Chocolate Salty Balls cantada pelo personagem Chef do desenho animado South Park.
A BBC pediu desculpas a seus ouvintes da Radio 5 por ter transmitido uma apresentação ao vivo do Rage Against the Machine em seu programa matinal.
O cantor da banda, Zack de la Rocha, foi ouvido dizendo palavrões quatro vezes ao final da música.
"Havíamos conversado repetidamente com a banda antes da apresentação e eles tinha prometido não falar palavrões. Quando eles o fizeram, diminuímos o som e pedimos desculpas imediatamente", afirmou um porta-voz da BBC.

BBB Brasil

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Cervejas... Saiba mais...

Sabe o que é uma Lambic? E uma Gueuze? Já terá experimentado uma Barley Wine ou uma Smoked? Pode parecer-lhe estranho mas isto são tudo tipos de cerveja. De facto, existem várias dezenas de estilos de cervejas, para além de centenas ou mesmo milhares de marcas. Países como a Bélgica, Holanda, Alemanha ou EUA têm indústrias cervejeiras muito dinâmicas e inovadoras. Aqui contaremos um pouco da evolução da cerveja nesses países, bem como no Brasil e em Portugal e apontaremos as novas tendências de mercado e de consumo, sem esquecer outros tipos de bebidas fermentadas como a sidra ou o hidromel.

Para além de lhe apresentarmos os diferentes estilos, gostaríamos que ficasse a conhecer um pouco da história da cerveja, formas de a apreciar correctamente e, quem sabe, talvez venha um dia a conseguir fazer cerveja na sua própria casa!


Cervejas? Mas não são todas iguais?
É um pensamento comum e perfeitamente natural. Se pensarmos que quando vamos ao café e pedimos uma cerveja, muitas das vezes não sabemos qual a marca que estamos a beber, qual o interesse de existirem centenas de estilos e marcas? Contudo, acharia normal ir a um restaurante e pedir um copo de vinho, sem saber a marca, a região, eventualmente a casta ou o ano? Seria, no mínimo, algo estranho...
Com as cervejas o pensamento deve ser idêntico ao dos vinhos: há países com cervejas de melhor qualidade do que outros, os diferentes estilos adequam-se ao gosto de cada pessoa e mesmo à época do ano (cervejas mais fortes para o Inverno e cervejas mais leves e frescas para o Verão), há maneiras correctas e incorrectas de se saborear uma cerveja, entre muitos outros pormenores importantes.
Espero que no fim da sua passagem pelo site, tenho descoberto algum facto interessante sobre a cerveja e toda a cultura que a envolve, algo que lhe desperte a curiosidade para que da próxima vez que pedir uma cerveja, o faça pela marca da mesma e não pela tradicional 'imperial' ou 'fino'.
Não se esqueça ainda de visitar o nosso Fórum, onde poderá esclarecer as suas dúvidas sobre marcas, estilos, cerveja caseira e muitos outros assuntos relacionados com este néctar maravilhoso!

61 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Há 61 anos era proclamada a Declaração Universal de Direitos Humanos, que reconhecia a dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis, constituindo o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no Mundo. Apesar de todos os dias existirem atentados ou ataques aos direitos fundamentais, mesmo assim vale a pena comemorar os 61 anos da Carta, que traz à mente que um mundo melhor é possível para todas as pessoas em todos os lugares.
Hannah Arendt, em seu livro Em Tempos Sombrios, dizia: “mesmo no tempo mais sombrio temos o direito de esperar alguma iluminação...” . É verdade, a busca da luz no caminho, diante das incertezas da humanidade, é que faz com que as organizações da sociedade civil, do campo dos direitos humanos, comemorem o dia 10 de dezembro como marco de uma agenda ética na busca do progresso da consciência humana, comprometida com “o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” (Artigo III da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Este ano, nos dias que antecederam ao aniversário da Declaração, grandes discussões aconteceram durante a reunião dos países partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague (Dinamarca), para negociar o regime de emissões de gases de efeito estufa pós-2012, quando expira o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
O tema da Convenção trouxe para o conjunto da sociedade o significado a respeito dos dilemas planetários e dos riscos para a existência da humanidade. É evidente que o que estava posto era o modelo de desenvolvimento econômico viável e duradouro. Para nós, é claro o esgotamento desse ideário de desenvolvimento, de concentração de riqueza que gera mais pobreza, exclusão social e todo tipo de desigualdade.
A discussão sobre a crise climática não passa só pelas catástrofes, mas exige da sociedade uma reflexão sobre as garantias dos direitos econômicos, sociais e culturais - DHESCs, que, na prática, são negados.
Nesse momento, discutir a mudança de mentalidade, através de práticas cooperativas, no que diz respeito à qualidade de vida que se deseja para o planeta, é de fundamental importância para a construção de uma cidadania ativa e afirmação da justiça social.
Embora sabendo das grandes negociações e disputas em jogo entre os países, mesmo assim a Convenção sobre o tema é oportuna, até porque, na história dos direitos, a construção humana é passível de contradições e tensões. É a partir do diálogo que se avança no sentido de reduzir violações e de repensar políticas preventivas que tenham por base os princípios dos direitos humanos.
Comemoremos a Declaração sempre.....

ABONG (Associação das Ongs do Brasil)

Logo...



Se liga nesse petiz quadrinista - ele é o João...

Quem sou eu

João

Nasci em 1996.Já publiquei em algumas revistas dentre elas a revista MAD.tinha meu antigo blog(http://joao-barbosa.zip.net) que tem o mesmo nome deste aqui. Espero que com estes desenhos vocês sintam cócegas no raciocínio. E-mail: joaomontanaro@gmail.com
 
http://www.porjoao.blogspot.com/

Você precisa ver isso...

http://www.mis-sp.org.br/

Site maravilhoso do Museu da Imagem e do Som

Acesse já...


Indie Rock and Roll Live - The Killers...

Nando Reis e Tchurma Indiana arrasa com Mantra...

Solo de djembé de Thomas Gueï...

São Paulo é a melhor Capital para turistas...


Avaliação realizada pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do Ministério do Turismo concluiu que São Paulo é a capital brasileira mais bem estruturada para receber turistas. Entre as cidades que não são capitais, Foz do Iguaçu é a melhor, seguida por Ouro Preto.
A pesquisa avaliou 65 municípios em 13 aspectos, atribuindo notas de 0 a 100 a cada item. As cidades foram divididas em grupos de 27 (26 capitais e o Distrito Federal) e 38 (não capitais) e classificadas só dentro do próprio conjunto.
Os municípios foram selecionados por serem considerados alavancadores do desenvolvimento turístico regional. Eles influenciam 519 municípios vizinhos. Cada cidade foi visitada por pesquisadores da FGV durante cinco dias, entre julho e setembro de 2008.
Essa foi a segunda edição da pesquisa -a primeira foi realizada de novembro de 2007 a fevereiro de 2008.
Os 13 quesitos têm pesos diferentes, afirma Luiz Gustavo Barbosa, coordenador-geral do estudo. "Acesso, infraestrutura geral e atrativos turísticos são alguns dos itens mais importantes, porque interferem decisivamente na escolha do destino pelo turista. Já o monitoramento, por exemplo, é menos importante", diz.
São Paulo foi considerada a melhor em quatro quesitos: serviços e equipamentos turísticos, economia local, capacidade empresarial e acesso. As notas não foram divulgadas.
O primeiro quesito avalia sete itens: sinalização turística, centro de atendimento ao turista, espaços para eventos, capacidade dos meios de hospedagem, dos restaurantes e do turismo receptivo e estrutura de qualificação para o turismo.
O aspecto economia local avalia itens como a infraestrutura de comunicação e a facilidades para negócios.
No aspecto capacidade empresarial são avaliadas a presença de empresas de grande porte e a capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local, entre outros.
No aspecto acesso são avaliados os acessos aéreo, rodoviário, aquaviário e ferroviário, transporte local e a proximidade com grandes centros emissivos de turistas.
Curitiba e Belo Horizonte venceram em dois aspectos cada uma, mas, segundo Barbosa, não é possível dizer que elas sejam vice-campeãs, devido ao peso distinto de cada quesito.
A melhor em infraestrutura geral é Florianópolis, diz a pesquisa. Nesse aspecto são avaliados o fornecimento de energia, a capacidade de atendimento médico, o serviço de proteção ao turista e a estrutura urbana nas áreas turísticas.
O Rio venceu na categoria atrativos turísticos, que avaliou atrativos naturais e culturais, eventos programados e realizações técnicas, científicas ou turísticas. A nota média do país foi de 54 pontos --na pesquisa anterior ela havia sido de 52,1.

Entenda a Arte Pop...

Sinopse
Este volume da série "Movimentos da Arte Moderna" retrata de maneira didática o desenvolvimento da arte pop desde suas raízes --na irreverência do dadaísmo e da colagem surrealista-- até seu reconhecimento público, no final dos anos 60, quando já integrava fontes de inspiração como a cultura de massa, o gosto popular e o kitsch.

A análise do autor é fundamentada na trajetória de artistas norte-americanos, como Roy Lichtenstein e Andy Warhol, e britânicos, como Richard Hamilton e David Hockney. Todos eles rejeitaram a ideia de que a arte e a vida deveriam caminhar em trilhas separadas e passaram a usar objetos produzidos em grande escala, assim como imagens fotográficas de jornais e revistas, para fazer uma barulhenta conexão entre a arte e o consumismo mundial do pós-guerra.
O livro reúne 60 ilustrações representativas da arte pop para que o leitor possa compreender de maneira mais aprofundada o conteúdo teórico da obra.