sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Coldplay está sendo processado por plágio de novo, diz site...


A banda inglesa Coldplay está sendo processada por um homem que afirma que o grupo roubou três de suas 4 mil composições, de acordo com o site TMZ.

Sammie Lee Smith entrou com uma ação judicial em Los Angeles na qual alega que escreveu as músicas "Yellow", "Clocks" e "Trouble".

Smith afirma que é um homem "talentoso", embora "desconhecido", de acordo com o site.
Na ação, ele pede que o Coldplay pare de tocar suas músicas e pede um ressarcimento pelo uso indevido das composições.
Esta é a quarta vez que a banda enfrenta contestações de autoria de suas músicas. Nos últimos dois anos, Joe Satriani, Cat Stevens e a banda Viva la Vida disseram ter músicas plagiadas pela banda.

Mercado de locadoras de filmes cai à metade no Brasil...


No início, era preciso rebobinar as fitas antes de devolvê-las. Depois, quando o século virou 21, o DVD tornou antiquado o verbo rebobinar, mas deixou eufórico o público. E, por consequência, os empresários.
O mercado estima que, entre 2003 e 2005, havia, no Brasil, quase 14 mil locadoras de filmes. Mas, a partir de 2006, a festa começou a esvaziar. Hoje, há, no máximo, 6 mil lojas.

A União Brasileira de Vídeo ainda não fechou os números de 2009, mas, entre 2006 e 2008, o número de DVDs comercializados no país caiu 14%, de 28,7 milhões para 24,7 milhões de unidades. Quando se leva em conta apenas a venda para locadoras, a curva acentua-se ainda mais: de 8,5 milhões para 4,6 milhões, ou seja, uma redução de 45%.
"Achei que se estabilizaria em 2009, mas a queda deve ter sido de mais 10%", estima Wilson Cabral, da Sony. "Fechei minhas lojas por causa da pirataria", diz Hélio Pereira, da Vídeo Norte, rede que chegou a ter 15 lojas em São Paulo. Hoje, são apenas três --e só uma dele, mais por afeto que por dinheiro. "Mesmo assim, não sei quanto tempo vai durar. Quando você puder baixar um filme em casa em dez minutos não tem mais por que ir à locadora."

Mania de aluguel
Para acompanhar o auge e a queda desse negócio é preciso pontuar, primeiro, que o Brasil tinha o maior mercado de locação do mundo. As locadoras surgiram na era do VHS para atender a um público que, ao contrário de europeus e norte-americanos, não comprava filmes. Alugava.
Quando o VHS murchou, veio o DVD e, com ele, o boom de um negócio que atraiu tanto grupos internacionais, como a Blockbuster, quanto aventureiros. "São comuns os casos de gente que pegou o FGTS e abriu uma locadora no andar de baixo de casa e ficou morando em cima", diz Rodrigo Drysdale, da Warner. "Em todo canto havia uma locadora."
Para os estúdios, foi um negócio e tanto. Eles chegavam a vender por R$ 100 um produto que saía da fábrica por R$ 5. Mas eis que, com o DVD, tornado objeto-fetiche, o hábito do aluguel foi sendo substituído.
Em meados dos anos 2000, as Lojas Americanas passaram a trabalhar com preços baixíssimos, colocando filmes em cestos, com a etiqueta R$ 9,90. Para que alugar se comprar era tão barato? Redes como Fnac e Saraiva também passaram a ser concorrentes indiretos. "As locadoras resistiram a vender filmes. Achavam que matariam o próprio negócio", analisa Cabral. Quando acordaram para a venda, encontraram concorrentes mais difíceis de enfrentar: a pirataria e o download, que tornaram ainda mais anacrônica a espera pelo lançamento de um filme em DVD.
Conforme aumentava a venda de filmes nas barraquinhas de camelôs, saía de cena, por exemplo, a Blockbuster, comprada pelas Lojas Americanas, em 2007. "Em São Paulo, o público foi afastado da locação pelo fim da Blockbuster. Mas em outros lugares, a situação não é a mesma", avalia Victor Camargo, da Videoteca, que possui 20 lojas no sul do país e comprou, em 2009, a Mega Mil, que está em sete Estados. "A onda do DVD passou e alguns empresários ficaram desanimados. Mas ainda tem muita gente que busca atendimento personalizado. Brasileiro gosta de conversar."
Mas, mesmo no interior, há quem desconfie da tese da conversa. "Dar boas dicas não resolve. Não dou cinco anos para esse negócio acabar", diz Carlos Sbruzzi, que abriu uma locadora em 1986, em Carasinho (RS), mas jogou a toalha.

Tábua de salvação
A impressão de Sbruzzi está longe de ser unanimidade. Há, de um lado, as locadoras de nicho, como a 2001, e, de outro, o blu-ray, disco de altíssima definição, com mais possibilidades interativas, que pede uma TV full HD. "Não é uma mudança tão radical quanto do VHS para o DVD, mas é uma nova tecnologia muito atraente", diz Drysdale.
Em 2009, foram vendidas 230 mil unidades de blu-ray, ante 90 mil em 2008. "Neste ano, devemos chegar a 600 mil unidades. Com a Copa do Mundo, muita gente vai trocar de TV", aposta Cabral.
Os estúdios buscam incentivar as locadoras a investir em séries de TV que, hoje, são mais vendidas que alugadas, e games. "Eles precisam acreditar que vão sobreviver", diz Drysdale. "Aluguel, venda e internet vão coexistir."
Na tentativa de animar os sobreviventes, a Sony engendrou extras exclusivos para locação no DVD "This Is It", de Michael Jackson. "É a primeira vez que fazemos isso", diz Cabral. "Queremos mostrar aos donos de locadoras que acreditamos que o mercado não está morto."

Google atualiza imagens do Earth sobre terremoto no Haiti...

O Google anunciou a atualização das imagens do serviço de satélite Earth, a fim de ajudar as agências humanitárias em resgates e locais de atuação, segundo informou o blog oficial do serviço, nesta quinta-feira (14).
"As imagens estão notavelmente nítidas, e mostram cenas impressionantes como um capo de futebol transformado em um campo de refugiados, e fumaça saindo de alguns edifícios", diz o blog.

A companhia também informa ter feito associação com outra empresa de satélites, a GeoEye, a fim de proporcionar mais nitidez nas imagens, que foram extraídas nas últimas 24 horas.

Josimar Melo apresenta cervejas do mundo todo...

A cerveja é a segunda bebida mais consumida no mundo e, talvez mais do que qualquer outra, incorporou-se à cultura do Brasil, cruzando todas as regiões e todas as classes sociais. O livro "A Cerveja", do crítico de gastronomia da Folha Josimar Melo, lista os diferentes tipos e marcas de cervejas produzidas no mundo todo, explica as diferenças entre cada uma delas e revela como saborear ao máximo cada variedade. A introdução do livro pode ser lida abaixo.

Volume da coleção Folha Explica, o livro revela ainda a origem da cerveja, a história da bebida no Brasil e traz os números de produção da bebida no planeta.
Editados pela Publifolha, os livros da série Folha Explica abrangem todas as áreas do conhecimento. Cada um resume, de forma breve e em linguagem acessível, o que de mais importante se sabe hoje sobre determinado assunto.

Leia a introdução de "Folha Explica - A Cerveja":


INTRODUÇÃO

Há uma frase que tenta concentrar o conhecimento dos brasileiros sobre sua bebida alcoólica mais consumida. Ela pede por uma cerveja 'estupidamente gelada'. Idéia de grande impacto --mas que, ela também, beira a estupidez.
Por quê? Porque poucas bebidas podem ser verdadeiramente apreciadas se geladas demais. Uma vodca, por ser muito mais alcoólica, não congela mesmo se colocada no congelador e pode se beneficiar com a baixa temperatura: ganha densidade, viscosidade, contribuindo pelo tato para compensar o que lhe falta em paladar.
Já numa cerveja, a baixíssima temperatura pode embotar os aromas --que ela tem-- e as papilas gustativas - que vão aproveitar menos as deliciosas qualidades da bebida.
Qual seria então a melhor forma de apreciar a cerveja? Qual seria a mais condizente com as tradições sedimentadas ao longo de milênios de história humana?
Na verdade, a resposta não é uma, são várias. Porque, ao contrário do que pode parecer aos brasileiros, não existe apenas um tipo de cerveja; e cada cerveja tem características próprias, que a tornam mais adequada para ser bebida fria ou em temperatura ambiente (dependendo do ambiente, claro), com comida ou sozinha, com um tipo de comida ou outro.
A cerveja consumida no Brasil é principalmente a do tipo lager, que, por ser mais leve, pode ser bebida mais fria, sendo dessa forma adequada ao calor. Fria, dependendo do dia até gelada, mas não ao ponto da estupidez.
De outro lado, começa a surgir uma demanda, ainda que tímida, por outros tipos de cerveja (afinal, não vivemos na canícula todo o tempo). O melhor é que essa demanda tem se manifestado não apenas na importação de muitas marcas, mas também no tímido crescimento de pequenos produtores nacionais - as microcervejarias, que às vezes são fábricas, de produção levada ao comércio (como a Montana), e às vezes são cervejarias que funcionam como fábrica e como bar, sendo a bebida consumida apenas ali mesmo, pelos freqüentadores (como na Dado Bier gaúcha e na Cervejaria Continental paulista).
Nessas microcervejarias --que acompanham uma tendência que ganhou força, nos últimos anos, nos Estados Unidos (outro país onde o consumo majoritário é da lager)--, existe a possibilidade de experimentar, numa única noite, diferentes tipos de cerveja. O que pode ser muito instrutivo e prazeroso, mesmo que a qualidade do produto nelas servido seja ainda bastante desigual.
De qualquer forma, o fato é que a diversificação no consumo da cerveja no Brasil tende a enriquecer esse hábito que, mesmo sendo recente (não tem dois séculos), tornou-se tão ligado à cultura brasileira. A cerveja é produto de consumo de ricos e pobres. É comum que, quando os primeiros querem brindar os segundos com uma gorjeta, usem a expressão: 'Este dinheiro é para a cervejinha'. A mesma marca pode estar na geladeira do iate, para ser tomada pelos proprietários, e na geladeira do marujo, para ser bebida com os amigos depois do dia de trabalho.
É a cerveja a grande competidora da cachaça em termos de consumo popular. Com graduação alcoólica dez vezes mais leve (tem em torno de 4% de álcool, contra 40% das cachaças), a cerveja pode atuar de forma mais sutil como desopilante das pressões do dia-a-dia e como combustível de comemorações.
E que comemorações... As festas populares são freqüentemente regadas a cerveja no Brasil: é ela que protagoniza a mesa quando amigos e familiares se reúnem para assistir ao futebol (e tampouco falta nos estádios); é a bebida indispensável nas festas familiares, de aniversários a casamentos; e é praticamente a bebida oficial do carnaval --a grande celebração pagã, em que é indispensável haver uma boa dose de líquidos refrescantes e carburantes, funções que a cerveja cumpre com prazer. É o carnaval a época em que o consumo de cerveja vai às alturas - até dez anos atrás, era comum haver escassez nesse período do ano, já finalzinho de verão, o que deixou de existir em razão dos recentes investimentos da indústria para expandir a produção.


O papel da cerveja como companheira dos muitos carnavais chegou a ser homenageado, muito apropriadamente, por uma escola de samba, a Império Serrano, do Rio de Janeiro, cujo samba-enredo de 1985 cantava:

Quem vem do lado de lá
Assistir à nossa batucada,
Se trouxer no peito tristeza
Que afogue lá na mesa,
Numa cerveja bem gelada.
Já coloquei na pedreira
Cerveja preta para o rei Xangô.
Cerveja branca também
Coloquei na mata.
A noite inteira seu Ogum
Bebericou.
Quem canta o mal espanta.
Explode coração,
No combustível da ilusão.
Haja frio ou calor,
Cervejando lá se vai
O dissabor.

O Rio de Janeiro foi o porto de entrada da cerveja no Brasil, e um dos pontos que popularizou seu consumo teria sido um bar que até hoje é venerado na cidade: o Bar Luiz, no centro. Ele foi fundado em 1887, época em que a cerveja (e o chope, que é a cerveja não-pasteurizada e não-engarrafada) ainda lutava para conquistar espaço no gosto brasileiro.
Conta-se ali que o fundador do boteco, o corpulento alemão Adolf Rumjaneck, costumava desafiar os clientes para quedas-de-braço. Perdendo, o proprietário oferecia vinho ao vencedor; ganhando, obrigava o perdedor a beber o seu chope. Hoje, bebe-se chope como água no Rio de Janeiro --e o bar, que então se chamava (como o dono) Adolf, teve que mudar de nome durante a Segunda Guerra (dada a pouca simpatia pelo outro Adolf, o Hitler), mas continua firme até hoje no mesmo local, a rua da Carioca, 39.
É portanto essa bebida, tão arraigada entre os brasileiros de hoje, o objeto deste livro. A começar por explicar de onde ela veio e no que consiste: em resumidas palavras, um simples cereal fermentado (principalmente a cevada), de cuja fermentação, que pode ser ocasionada até por leveduras selvagens, encontradas no ar, se produz álcool.
Uma definição muito simples, mas que ao longo dos séculos foi se cercando de sofisticações na produção e, também, da multiplicação de variedades: elas são decorrentes de fatores como os diferentes tipos de cereal que podem se somar à cevada (ou substituí-la), as várias famílias de leveduras que são utilizadas para desencadear a fermentação (e que influem nos sabores resultantes), as características regionais das zonas produtoras (onde mesmo as diferenças de água impõem diferentes estilos), até as diversas características dos gostos de cada povo ou local --que induziram a que a cerveja de uma cidade, ou de uma cervejaria específica, pudesse ser tão diferente das outras.
O livro também tentará lançar luz sobre a gigantesca variedade de cervejas existentes, coisa pouco percebida no Brasil, em razão do domínio avassalador de um único tipo, a lager leve e dourada, também chamada de pilsen. Ao conhecer a existência de variedades diferentes, talvez o leitor se alerte para o fato de que há também formas diferentes de apreciar a bebida, formas que vão além do simples sorver de um líquido tão gelado que não deixa traços do seu sabor.

"A Cerveja"
Autor: Josimar Melo
Editora: Publifolha
Páginas: 88
Quanto: R$ 18,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou no site da Livraria da Folha

Folha Online

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

LUTO...

LUTO...



Nós Brasileiros, nos solidarizamos com os familiares dos onze soldados, Dona Zilda Arns e mais de 50 mil Haitianos que foram vítimas de um fatal terremoto.
Aos do Haiti e a todos que precisam de ajuda humanitária nosso respeito e carinho.
Que possamos viver em paz sempre!

Gravadora anuncia morte do músico Jay Reatard...


O músico Jimmy Lee Lindsey Jr., conhecido como Jay Reatard, morreu ontem à noite, enquanto dormia, de acordo com comunicado divulgado por sua gravadora, a Goner Records, nesta quarta-feira.

"É com imenso pesar que informamos a morte de nosso querido amigo Jay Reatard. Jay morreu enquanto dormia na última noite", informou o comunicado.
"Nós passaremos mais informações sobre o funeral quando elas vierem a público", disse a gravadora.
 A gravadora Matador Records, que também lançou um álbum de Jay Reatard, também divulgou um comunicado hoje.

"Estamos honrados de havê-lo conhecido e de ter trabalhado com ele", diz um trecho do texto.